quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Layne Staley

Quando adolescente ele era conhecido pelos amigos como Layne Elmer, sobrenome do padastro que ele usava no segundo grau. Voltou ao seu nome de batismo Staley quando começou uma carreira no rock que o catapultou para muito além de Lynnwood.
Em 2006, Nancy McCallum representou o filho na 20ª reunião da turma de 2º grau de Layne, na Meadowdale High School. Ela se apresentou às pessoas e conversou com alguns antigos amigos de Layne – que se surpreenderam quando souberam que ele tinha se tornado o vocalista principal do ALICE IN CHAINS.“Eles disseram: ‘Layne Staley era Layne Elmer? Ele era o garoto mais quieto da nossa classe!’ Eles ficaram chocados!”
Em uma entrevista por telefone, sua mãe o descreveu como um jovem artístico e introspectivo. O seu Layne era um estudante um tanto indiferente, excelente nas aulas que gostava, sem se importar com tarefas das matérias que o chateavam.
“Ele era um dos garotos mais baixos da sala, até o 2º ou o 3º ano do 2º grau. No 3º ano ele já tinha praticamente perdido o interesse pela escola – ele tinha sido visado [pelas brincadeiras]  porque era pequeno, então já estava cheio de tudo isso. Eu dei a ele a opção de largar a escola – ele já era maduro o suficiente para não precisar estar na escola, poderia trabalhar nos seus hobbies e projetos e ter um emprego em meio-período. Ele tinha acabado de passar por um crescimento súbito, do garoto mais baixo da sala para um garoto de um metro e oitenta – e ele sempre quis ter um metro e oitenta. Ele dizia: ‘As garotas começaram a me notar.’ Ele preferiu ficar na escola".
“Ele se meteu em problemas fazendo coisas que os garotos fazem. Experimentou DROGAS com 13 ou 14 anos. Nos últimos anos do 2º grau ele ficou limpo, e ele era mais feliz assim”.
Era apenas maconha com 13 ou 14, ou DROGAS mais fortes? “Tudo que eles achassem no playground”, respondeu McCallum. “Você disse ‘apenas maconha’, mas isso é repugnante para mim. Maconha não é uma droga benigna, é ilegal por uma razão muito boa. É uma droga assintomática que faz as pessoas perderem o vigor de completar seus trabalhos".
“Eu não estava proparada para isto, porque minha família não teve absolutamente nenhum contato comDROGAS, nem mesmo remédios ou DROGAS medicinais. Na escola Layne andava com pessoas que usavam maconha – eu não sei se haviam mais coisas envolvidas. Meu marido e eu não bebíamos, então não tínhamos álcool por perto”.



Layne Thomas Staley (Kirkland22 de agosto de 1967 – Seattle5 de abril de2002) foi o vocalista e co-letrista da banda grunge e metalAlice in Chains e dos grupos de curta duração Mad Season e Class Of '99, conhecido por sua voz potente e comovente. Nos anos 1990, ele era viciado em heroína, o que levou a queda em sua carreira, e eventualmente tomou sua vida.Layne Thomas Staley nasceu em 22 de Agosto de 1967 em KirklandWashington, filho de Phil Staley e Nancy McCallum. Ele tinha oito anos de idade quando seus pais se divorciaram, depois do qual foi acolhido pela suas irmãs e sua mãe.

Quando jovem, era tímido e falava pouco no colégio. Era, algumas vezes, vítima de risos de seus companheiros de sala. Mas o garoto tímido cresceu e em 1987 começou a tocar com Jerry Cantrell... os Alice in Chains estavam formados. Algum tempo depois, a banda estoura com a explosão de grandes bandas vindas de Seattle e que se espalhou por todo o mundo: o movimento Grunge.






Boa parte das letras de Staley, refletiam seu vício em heroína e parte refletia a falta que sentia do seu pai. Ele achava que com uma banda conhecida, seria mais fácil de encontrá-lo, e de fato isso aconteceu. Mas teve uma surpresa ao descobrir que seu pai era um viciado em drogas também, o que somou em sua depressão.Layne começou a tocar bateria quando tinha doze anos, porém o seu verdadeiro desejo era cantar, desejo que conseguiu quando montou sua primeira banda, chamada Sleze, que segundo ele era uma mistura de "speed metal" com "glam rock", passando depois para a banda Alice'n Chains, onde adicionou uma levada mais "groove" no som, até chegar a banda "Diamond Lie" de Jerry Cantrell em 1987, que teve seu título alterado para "Alice In Chains" alguns anos mais tarde. Era um garoto dedicado, com uma voz extremamente marcante, dono de uma presença de palco raramente vista. Porém, com o tempo, passou a possuir um vício que ele mesmo repudiava, a heroína.Esse nojo que tinha por si mesmo era mostrado em diversas canções da banda, como "Sickman", "Dirt", "Angry Chair", "Grind" e muitas outras em que ele se diz "sujo", "morto por dentro" e afirmava ter tomado um caminho sem volta. Apesar de tentar se livrar do vício, nunca conseguiu devido a dependência ser forte demais e pela influência de seu pai, que se drogava e o incentivava ao mesmo. Desde o discoMTV: Unplugged, sua fraqueza em saúde era visível e Layne começou a se fechar em seu condomínio, evitando que as pessoas o vissem naquele estado.

A banda parou de fazer turnês e começaram a ser lançadas coletâneas do tipo The Best Of e álbuns que não traziam muitas novidades. A dependência de Layne se intensifica e devido a sua reclusão, surgem diversos rumores de suicídio.

Layne Staley: livro transformado em filme?De acordo com uma notícia da Arts Publications, a jornalista/autora argentina Adriana Rubio foi contactada pelo escritor/diretor Eric Moyer da Filadélfia para transformar a biografia do falecido vocalista do ALICE IN CHAINS feita por ela num filme.


Layne Staley morreu em Abril de 2002. Ele atingiu o topo da música mundial como vocal, não só do Alice in Chains, mas também da banda Mad Season. A biografia é repleta de entrevistas exclusivas com a mãe dele, Nancy, sua irmã, Liz, e com o próprio Layne, que quebrara seu silêncio público de cinco anos meses antes de sua morte.
O livro também inclui fotos da infância de Layne, seus desenhos, poesias e muito mais. Dizem que Eric Moyer está escrevendo o primeiro rascunho do script. Moyer "entende perfeitamente o conteúdo e trabalhará cooperando com Rubio" separando e enfatizando o lado humano de Layne Staley do rock star, de acordo com a notícia.
Comentário de Moyer: " Eu estou determinado a fazer este filme sobre Layne Staley, não apenas para celebrar sua vida e talento, mas para alarmar outros através de sua envolvente história, que a heroína matará você... não importa quem seja."
"O livro de Adriana Rubio tocou-me em vários sentidos. Estava inicialmente interessado no material como um fã de Alice in Chains e Mad Season, porém graças à Adriana, terminei o livro entendendo Layne como uma pessoa. Nossas vidas estão cercadas de vícios, de uma forma ou outra, mas infelizmente, muitos escolhem não vê-los. Esperamos que este livro abra seus olhos."
De acordo com a revista ROLLING STONES, Rubio começou o livro com a bênção da família de Staley, mas depois a mãe do cantor disse que "faltou peocupação com a dignidade básica do ser humano" e suspendeu a ajuda.
Rubio nasceu em Buenos Aires, Argentina. Ela é membro da "Federação de Jornalistas da America Latina" (FELAP) e também da "União de Trabalhadores da Imprensa de Buenos Aires" (UTPBA). Ela é uma jornalista investigativa que publicou três livros nos Estados Unidos, um sobre Dave Mustaine, um sobre Layne Staley e um sobre Jim Morrison.

Morte


                  Morte

Após diversos rumores de suicídio desmentidos, Layne estava fraco e o dia fatídico chegou. Layne caiu em depressão profunda após a morte de sua namorada Demri Parrot, vítima de endocardite bacteriana,doença causada pelo uso de drogas. Após isso, seus problemas com as drogas só pioraram e Layne acabou sendo encontrado sem vida em seu condomínio vítima de uma overdose letal de heroína combinada comcocaína (droga conhecida como "speedball") no dia 20 de Abril de 2002, seu corpo já entrando em estado de decomposição. O dia da sua morte foi dado como 5 de abril pela perícia, coincidentemente o mesmo dia da morte de Kurt Cobain, outro ídolo da música grunge. Ao lado de seu corpo foram encontrados diversos tipos de drogas e até mesmo pertences pessoais.
Após sua morte, Layne recebeu homenagens do seu amigo e parceiro de banda Jerry Cantrell e de diversas bandas, como o Pearl Jam, uma outra banda Grunge da cidade de Seattle                                                                                    .Reportagem da FOLHA:22/04/2002 - 04h21

Morte de Staley soma tragédia ao grunge



MARCELO OROZCO
especial para a Folha

A morte de Layne Staley, vocalista do Alice in Chains, acrescenta mais uma tragédia ao grunge, estilo nascido na cidade de Seattle (EUA) que causou impacto no rock na virada para os anos 90.

Staley, que completaria 35 anos em 22 de agosto, foi encontrado morto em sua casa em Seattle na última sexta-feira. O corpo já estava em decomposição. A autópsia determinará a causa da morte.

É mais uma saída dramática de um personagem de destaque do rock da cidade. Em março de 1990, Andrew Wood, vocalista do Mother Love Bone, morreu por overdose de heroína. Sem ele, outros integrantes do Mother formaram o Pearl Jam em seguida.

O maior impacto para o grunge veio em abril de 94, com a morte de Kurt Cobain, líder do Nirvana, banda de maior sucesso comercial e prestígio na década de 90.

Como Layne Staley, Cobain foi encontrado morto em casa após alguns dias. Ele se suicidou com um tiro, depois de aplicar uma dose letal de heroína. O consumo da droga assombrou todo o movimento grunge.

Quanto a Staley, os fortes rumores de seu envolvimento ficaram maiores por meio de várias letras dele. E seu vício abalou a carreira do Alice in Chains.

A banda foi formada em 1987 por Staley e pelo guitarrista Jerry Cantrell. O Alice in Chains desenvolveu um som pesado, com forte influência do heavy metal.

Em 1990, lançou o álbum de estréia, "Facelift". O disco trazia "Man in the Box", música que marcou a carreira do Alice. Em 92, beneficiado pela atenção que as vendas de Nirvana e Pearl Jam atraíram, o grupo fez "Dirt", seu melhor e mais conhecido disco.

O álbum era puxado pelas faixas "Would?" e "Them Bones". E Layne Staley espalhou pelas letras visões sombrias de seu envolvimento com a heroína.
Nesse auge comercial, o Alice in Chains tocou no Brasil em janeiro de 1993, participando do Hollywood Rock no Rio e em São Paulo. Mas teve um destaque menor porque as maiores atrações daquele festival foram Nirvana e Red Hot Chili Peppers.

Os problemas de Staley contribuíram para a decadência do grupo, após o sucesso do EP "Jar of Flies" (94) e do álbum "Alice in Chains" (95). A partir daí, só foram lançados CDs ao vivo e a caixa "Music Box" (99).
Embora a banda negasse a separação, a longa falta de atividades indicava que algo não ia bem. A morte de Staley é a prova final.



  • Marcelo Orozco, 34, é jornalista e autor do livro "Kurt Cobain - Fragmentos de uma Autobiografia" (2002, ed. Conrad)











  • Um comentário:

    1. o grunge só trouxe tristeza ao mundo...a pra mim tb...tenho uma experiência trizte de mais com o grunge que mudou toda a história de minha vida...


      cara ...

      nunca mais quero ouvir falar nestas bandas em especial esta...

      sixxx

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